ANBIMA revisa projeção da Selic deste ano para 7%
ANBIMA revisa projeção da Selic deste ano para 7%
ANBIMA revisa projeção da Selic deste ano para 7%

Grupo formado por economistas de instituições associadas aguarda aumento de um ponto percentual da taxa de juros no dia 4 de agosto último.

A taxa básica de juros pode encerrar o ano em 7%, de acordo com o Grupo Consultivo Macroeconômico, formado por economistas de instituições Associadas à ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Para eles, o Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) deve manter a trajetória de alta da Selic na reunião desta quarta-feira, com aumento de um ponto percentual, para 5,25%. Para os próximos meses, são esperadas outras três altas da taxa, de um ponto percentual em setembro, de 0,5% em outubro e de 0,25% em dezembro. A estimativa anterior do grupo, apontada em maio, era de que a Selic terminasse 2021 em 6,5%.

Os economistas revisaram também, pela sexta vez consecutiva, a projeção do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) neste ano, que foi de 5,8% para 6,8%. A estimativa está acima do teto da meta da inflação para 2021, que é de 5,25%.

Em relação à atividade econômica, o grupo ajustou a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre, que estava em estabilidade (0%), para avanço de 0,15%. Para os períodos seguintes, foram mantidas as expectativas de crescimento de 0,6% e de 0,5% nos terceiro e quarto trimestres, respectivamente. Em relação ao resultado consolidado do ano, a estimativa subiu de 5,2% para 5,4%.

A projeção do dólar foi revista para baixo pela segunda vez consecutiva. A expectativa é que a moeda norte-americana termine 2021 cotada em R$ 5 e não mais em R$ 5,20, conforme havia sido apontado no relatório anterior. Caso concretizado, o resultado corresponderá a uma valorização de 3,8% do real no ano.

O Grupo Consultivo Macroeconômico é composto por 24 economistas de instituições associadas à ANBIMA. Eles se reúnem a cada 45 dias, em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central), para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

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