Alto-forno 2 de Ipatinga da Usiminas volta a operar
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Mercado Comum Publicação Nacional de Economia, Finanças e Negócios
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A Usiminas retomou, dia 14 de junho, a produção do Alto-forno 2, da usina de Ipatinga (MG), o último equipamento que estava paralisado. Com o retorno, a usina volta a operar a plena carga na produção de aço bruto. O Alto-forno 2 tem capacidade para produzir 55 mil de toneladas de ferro-gusa por mês ou pouco mais de 600 mil toneladas por ano. 

A paralisação durou cerca de oito meses e, desde dezembro de 2020, a empresa vinha trabalhando para a retomada da operação do forno. A Usiminas investiu R$ 67 milhões no processo, que gerou cerca de 600 empregos temporários durante as obras, conduzidas, entre outras empresas, pela Usiminas Mecânica. Para a operação do equipamento, a Usiminas contratou 40 novos colaboradores permanentes. “Dessa maneira, iremos ampliar, ainda mais, nossa capacidade de atendimento ao mercado interno, que registrou um aumento da ordem de 44% no consumo aparente de aços no primeiro quadrimestre de 2021, em relação ao ano passado”, comenta Sérgio leite, presidente da Usiminas. 

Durante a reforma, o Alto-forno 2 sofreu intervenções no cadinho, nos refratários da rampa até a cuba superior e no sistema de refrigeração no topo do equipamento, entre outras ações. A Usiminas se tornou a primeira siderúrgica no Brasil a utilizar a metodologia recuperação de cadinho com aplicação de concreto refratário. A tecnologia permite a redução do tempo gasto na atividade e também do custo. O mesmo equipamento recebeu, ainda, uma melhora em seu sistema de monitoramento e controle de temperaturas.

Em linha com a política de sustentabilidade que vem sendo intensificada, a companhia investiu outros R$ 25 milhões na reconstrução do sistema de tubulações e coifas e no sistema de despoeiramento do forno. A iniciativa irá proporcionar uma redução na emissão de particulados durante a operação e um melhor desempenho ambiental do equipamento. “Esse segundo investimento é mais um passo em nossa agenda ESG. Na mesma linha, podemos citar a Central de Monitoramento e a Rede Automática de Monitoramento de Particulados, inauguradas em 2020”, lembra Américo Ferreira Neto, vice-presidente Industrial da Usiminas. O executivo ressalta que a metas ESG da companhia incluem ainda temas como diversidade e inclusão e saúde e segurança do trabalho. Inaugurado em 1995, o Alto-forno 2 de Ipatinga inicia agora sua 6ª campanha. Desde a inauguração, já produziu mais de 31 milhões de toneladas de ferro gusa. – (Fonte: Brasil Mineral – 16.06.2021)

Melhora de Rating pela Fitch

A Usiminas recebeu uma nova elevação em sua nota de crédito. A agência internacional de avaliação de risco Fitch passou o rating da companhia de A+ para AA+ na escala nacional e, na escala global, de BB- para BB. A perspectiva, segundo a agência, é estável. No relatório divulgado, a Fitch destaca o bom desempenho da companhia mesmo ainda diante de desafios trazidos pela pandemia e a manutenção de um perfil operacional sólido, em meio a um ambiente positivo para o aço no Brasil. A agência apontou, ainda, o baixo nível de endividamento e o perfil de dívida controlado.

Esta é a segunda vez que a Usiminas recebe melhora em seu rating. Em fevereiro, a Standard and Poors já havia elevado a nota da companhia para BB- e brAA+ nas escalas nacional e global, respectivamente. Na avaliação do vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, Alberto Ono, a decisão da Fitch corrobora o momento positivo da companhia. “A Usiminas apresentou resultados expressivos no primeiro trimestre do ano e, no início de junho, retomou equipamento paralisado em Ipatinga dentro de seu foco para atendimento aos clientes, especialmente no mercado interno. As estimativas de crescimento do PIB e o aumento no consumo aparente de aço, de cerca de 44% nos primeiros quatro meses do ano, divulgado pelo Instituto Aço Brasil, apontam para um cenário positivo e reforçam as nossas expectativas de uma recuperação econômica consistente em 2021”, afirmou Ono.

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