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O dia amanheceu ensolarado na cidade de Indaiatuba, município no estado de São Paulo, local onde passamos a noite para aguardar o tão esperado momento: dirigir o Ford Mustang, uma verdadeira lenda sobre rodas. Depois de uma breve apresentação técnica e informações sobre as atividades que nos esperavam, ficamos sabendo que o teste de avaliação com o ícone da Ford seria dividido em duas etapas. A primeira em um percurso de estrada, com mais ou menos 120 km, distância que separava o hotel em que nos hospedamos até o Vello Città, uma pista particular da família Souza Ramos que é muito utilizada para programas de lançamento como este. Esta seria a segunda parte da programação, a cereja do bolo, acelerar o tão desejado esportivo em uma pista homologada até para provas de Stock Car. E lá fomos nós. Na porta do hotel, enfileirados, os 466 cavalos do Mustang nos aguardavam inertes. Ao entrar no carro uma história passa pela cabeça, havia chegado uma hora tão aguardada por quem está nesta lida profissional há tantos anos: guiar o esportivo em território brasileiro. Depois da acomodação no confortável banco que parece te abraçar, apertamos o botão de start e ouvimos ecoar o som do motor V8 e 5.0 litros.
 
CAVALOS EM AÇÃO
 
Depois dos ajustes do volante e do correto posicionamento dos espelhos retrovisores, tudo pronta para partida. Não sem antes atentar para o nível superior de acabamento do “muscle car” da Ford, que surpreende pelos materiais macios ao toque, com bons arremates
e molduras de metal que passam a boa impressão do cuidado no requinte de um esportivo no valor de R$ 299,900. O painel de instrumentos digital com tela de 12 polegadas apresenta informações de maneira intuitiva e rapidamente é possível se familiarizar. Na linha
2018 está disponível a versão mais atualizada do SYNC 3. O motor do “indomável” também tem seus detalhes fornecidos, tais como pressão do turbo e temperatura do óleo. Mesmo com o imponente “ronco” que também pode ser controlado, o Mustang começa seu deslocamento dócil, sem o ímpeto da força dos 58 kgfm de torque máximo disponíveis. Assim que pegamos a rodovia passamos ser uma atração a parte no cenário, um comboio de Mustangs não é toda hora que se vê por ai. Poucos minutos a fila se despereça e podemos pisar mais findo no pedal direito. São três os modos de condução, Normal, Sport e Track, no primeiro o esportivo filtra bem as imperfeições do solo, por isso, deixamos para experimentar os demais na pista do Vello Città.
 
CIVILIZADO
 
Quem não se importar de ser uma “referência” visual nas ruas, pode usar o Mustang em seu dia a dia. O esportivo é civilizado e comportado de acordo com a situação que lhe é imposta. Quando exigido, devora curvas com aptidão, mas para com a mesma precisão. graças aos modernos freios Brembo. A eletrônica embarcada é destaque no esportivo. É necessário, domar quase 500 cavalos não é tarefa para nenhum neófito. Ate a chegada ao circuito passamos por situações curiosas, mesmo respeitando os limites de velocidade sugeridos, em muitas vezes foi possível acelerar mais e o “tiro” que o faz disparar, só permite que os carros que estão atrás vejam de “binóculos” o emblema do cavalo que marca a vida da lenda há mais de 50 anos. A parte mais do dia estava próxima.
 
NA PISTA
 
Para abaixar a adrenalina da estrada, assim que chegamos ao circuito uma detalhada apresentação mercadológica e com muitas informações sobre o produto, antecedeu o momento tão aguardado. Logo depois subimos para sala de “brifing” e o instrutor nos repassou as “regras” para que pudéssemos seguir a programação com segurança. Ficou estabelecido que cada jornalista teria direito a três voltas em um circuito quase que todo liberado, com algumas poucas “xinquenes” para amenizar a velocidade de entrada em algumas curvas mais acentuadas. Alistei-me para ser o segundo a entrar na pista. Depoisde colocada a balaclava e o capacete, era hora de pisar fundo e sentir nas mãos o quanto é potente, bom de curva e esportivo, o Mustang. Um rádio em cada carro ligado na sintonia do controlador da pista, o mesmo que nos repassou as regras, nos alertava a aproximação com outro carro e a impossibilidade de ultrapassagem. Afinal, não era uma corrida e sim um teste de primeiras impressões. Um detalhe. Não poderíamos nem por pensamento desligar os controles
de trações e estabilidade. Mesmo assim estava garantido o divertimento daquela tarde de sol. Ao final das três voltas a voz no rádio orientava a entrar no box e encerrar o teste. Uma experiência segura ao volante de um esportivo cujo motor parece emitir o som de uma orquestrar, mas ao mesmo tempo confortável, equipado, exclusivo e cheio de história para contar.
 
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