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Fernando Brant foi um dos fundadores de MercadoComum e atuou como membro de seu Conselho Consultivo desde o seu início, há 22 anos. Ele faleceu, aos 68 anos, um dos mais importantes letristas brasileiros, Fernando Rocha Brant. Nascido em Caldas (MG), em 9 de outubro de 1946, teve uma vida prolífica, sendo reconhecido por seu talento, carisma e sensibilidade. Filho de pais mineiros, aos cinco anos mudou-se para Diamantina. Aos 10, chegou a Belo Horizonte. Na capital, estudou no Grupo Barão do Rio Branco, no Colégio Arnaldo, no Estadual Central e no recém-criado colégio técnico da Universidade Federal de Minas Gerais.
Seguindo a escolha profissional do pai, resolveu estudar Direito. Nessa época, conheceu Milton Nascimento, Márcio Borges e aumentou seu envolvimento com música e literatura. Ainda dessa época, conseguiu seu primeiro emprego, como escrivão do Juizado de Menores. Em 1967, Milton Nascimento convenceu Brant a escrever sua primeira letra, para a canção que viria a se chamar “Travessia”. A composição ficou em segundo lugar no Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, mas conquistou o Brasil, lançou Milton para o sucesso e se tornou um clássico da MPB.
Em 1969, Brant conseguiu trabalho como jornalista da revista “O Cruzeiro”. Nesse mesmo ano, juntamente com seus amigos, começaram a articular, em Belo Horizonte, o movimento que se tornaria o Clube da Esquina. A colaboração artística rendeu mais de 200 canções. Foram sucessos como “San Vicente”, “Saudade dos Aviões da Panair (Conversando no Bar)”, “Ponta de Areia”, “Maria, Maria”, “Para Lennon e McCartney”, “Canção da América” e “Nos Bailes da Vida”, entre outras canções.
Considerado o principal letrista de Milton Nascimento, Fernando Brant continuou trabalhando com o artista nas décadas de 1980 e 1990. Brant também foi parceiro de outros importantes nomes da música brasileira, como Lô Borges, Wagner Tiso, Márcio Borges, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, Tavinho Moura, Sirlan e Paulo Braga.
Brant criou ainda roteiros e letras para balés, teatros e trilhas de filmes nacionais e novelas. Em 2000, criou com Tavinho Moura, o musical “Fogueira do Divino”, para o qual escreveu 20 letras inéditas, que receberam arranjos musicais de Nivaldo Ornellas. Também foi ainda cronista do caderno EM Cultura do jornal Estado de Minas até 2014. Suas crônicas, sobre política, literatura, música e até mesmo sobre sua vida pessoal, foram reunidos no livro “Clube dos Gambás”, publicado pela editora Record.
Em 2012, foi diagnosticado com câncer no fígado e se submeteu a uma cirurgia para retirada do tumor.
Novos tumores foram descobertos em 2015. Fernando Brant faleceu no dia 12 de junho de 2015, em decorrência de complicações após a segunda cirurgia de transplante de fígado.
Casado com Leise Brant, o jornalista, compositor e escritor deixa as filhas Izabel e Ana Luiza, o filho adotivo Diógenes e dois netos. 
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