A de?cada sombria do Brasil
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Mercado Comum Publicação Nacional de Economia, Finanças e Negócios
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A revista inglesa The Economist trouxe uma ampla reportagem, com caderno especial de 10 páginas e capa na edição da América Latina de junho, para a gravidade da crise brasileira – sanitária, econômica e social, intitulada “A década sombria do Brasil”. A revista coloca o Cristo Redentor com máscara de oxigênio e diz que “será difícil mudar curso do Brasil” com Bolsonaro. O relatório especial da revista britânica sobre o país aponta ainda estagnação econômica e “ruína ambiental” e conclui que retomada depende de derrotar atual presidente nas eleições de 2022. Também defende que o sistema político que ajudou Bolsonaro a conquistar o cargo precisa de uma reforma profunda.

De acordo com a publicação, o “Brasil enfrenta a maior crise desde o retorno à democracia, em 1985”. O texto responsabiliza o governo do presidente Jair Bolsonaro pela crise atual e diz que é prioridade do país se livrar dele nas próximas eleições, em 2022.

A revista afirma que a “prioridade mais urgente” deve ser a mudança presidencial pelo voto, sem apontar um possível sucessor. O texto também diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontado à frente de Bolsonaro em pesquisas recentes, “deveria oferecer soluções, não saudades”, e criticou também aspectos de gestões petistas ao longo da série de reportagens. 

Os desafios atuais do país, diz a revista, são assustadores, vão desde a estagnação econômica, polarização política, a ruína ambiental, regressão social até o pesadelo da covid-19. E o país, indica a reportagem, suporta um presidente que está minando o próprio governo.

É a terceira vez que o Cristo Redentor é exibido com destaque na “The Economist”. Na primeira vez apareceu em alusão positiva ao país, rumo ao céu como um foguete, em capa de novembro de 2009, quanto o Brasil estava “prestes a decolar” (Brazil takes off). Em setembro de 2013, porém, o monumento voltou a aparecer na capa da revista, mas já sob outro tom, em queda após rodopios no ar, sob o título “O Brasil estragou tudo?” (Has Brasil blown it?”). Na época a publicação destacou que, depois de crescer 7,5% em 2010, o país cresceu só 0,9% em 2012.

*The Economist é uma publicação inglesa de notícias e assuntos internacionais de propriedade da The Economist Newspaper Ltd. e editada em sua sede na cidade de Londres, no Reino Unido. Está em publicação contínua desde a sua fundação por James Wilson, em setembro de 1843. Por razões históricas a The Economist refere-se a si mesma como um jornal, mas cada edição é impressa em formato de revista de notícias. Em 2006, a circulação média semanal da revista foi de cerca de 1,5 milhão de exemplares, cerca de metade dos quais foram vendidos nos Estados Unidos.

A publicação pertence ao The Economist Group, metade do qual é de propriedade da empresa britânica Pearson PLC, através do Financial Times. Um grupo de acionistas independentes, incluindo muitos membros da equipe e do ramo britânico da família Rothschild de banqueiros, é dono do resto. O conselho de administração nomeia formalmente o editor da revista, que não pode ser removido sem a sua permissão. Cerca de dois terços dos 75 jornalistas da equipe são baseados em Londres, apesar da The Economist ter uma ênfase e um alcance global.

The Economist afirma que “não é uma crônica de economia”. A postura editorial da publicação apoia o liberalismo clássico e econômico, que é favorável ao livre-comércioglobalização, imigração livre e o liberalismo cultural (como o reconhecimento legal do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a legalização das drogas). A publicação já se descreveu como um “produto do liberalismo caledoniano de Adam Smith e David Hume“.

O público alvo da revista são leitores altamente qualificados e tem uma audiência fiel de muitos executivos influentes e líderes políticos. Alguns dos leitores da publicação consomem tanto a mídia de massa quanto a da elite. O CEO da The Economist descreveu essa mudança global recente, que foi notado pela primeira vez na década de 1990 e se acelerou no início do século XXI, como uma “nova era da inteligência de massa”. Fonte: Wikipedia.

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